quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Argentina 1

Dia 1

O primeiro dia começou cedo, por volta das 0:30, quando sai de casa com destino ao meu tio Vital e de lá de carro até Brasília, iriamos ver o Verdão jogar a final na Argentina!

Voô Brasília a Guarulhos no horário, 05:05, e chegando em Guarilhos uma constatação, todos os voos lotados para Buenos Aires, os esmeraldinos ocupavam todos os lugares e uma constatação, a Tam vende 10 passagens a mais para cada voô. Ninguém fiscaliza nada.

Por volta das 15:00 finalmente rumo a Buenos Aires, num voô das Aerolíneas Argentinas, chegando às 17 e qualquer coisa, horário local, trocamos um pouco do dinheiro e contratamos um "táxi" para o centro. Só na volta soubemos que não devemos contratar aqueles motoristas que ficam se oferecendo no desembarque.

Trânsito pesado, fomos direto ao hotel do Goiás, e lá meu contato com os ingressos não estava, fomos então procurar outro hotel para ficar. Achamos, preço da corrida, 200 pesos, um roubo.

Hotel arrumado, descobri que eu esqueci uma mochila com passagens, algumas roupas e a máquina fotográfica dentro do "táxi". Sem muito o que fazer,voltamos ao hotel do esmeraldino, desta vez a pé, era próximo, e deparamos com mais torcedores, e nosso contato estava lá.

Tirando um carinha que queria ganhar 100 pesos para comprar cada ingresso, foi sem sobressaltos até descobrimos que o vendedor só aceitava pesos, dava 400, tinhamos 300 e poucos, o jeito foi trocar o dinheiro com um goiano ali mesmo e comprar os benditos ingressos.

Feito, o jeito foi procurar uma casa de câmbio, e pra nossa triteza, na quarta seria feriado. Resultado, as casas de câmbio estvam fechadas já e tivemos que dormir sem jantar pois os restaurantes não aceitam pesos.

Voltando ao hotel, o "taxista" estava lá, com minha mochila e todas as coisas dentro, me entregou mediante uma recompesa de 50 reais. Melhor assim que perder o monte de coisa que tava lá dentro.

Neste dia aprendemos que o espanhol é muito mais difícil que parece.

Dia 2

Começou tarde, ums 10 horas, ninguem é de ferro, saimos do hotel e fomos procurar uma casa de cambio aberta, encotramos uma, bem desfavorável por sinal mas era o que se tinha, brasileiro e goianos nas ruas se viam aos montes, tanto que acertamos um lugar de todos encontrarem, nesta manhã e começo de tarde, andei no metrô, fui na casa rosada e uma volta pelas ruas comerciais.

Almoço no McDonald's e logo estariamos concentrados para a partida.

Amanhã eu continuo.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

7 dias


Hoje seria a minha missa de sétimo dia, seria... mas o que não mata nos fortalece. Isso é universal. Na quarta passada começou uma saga que não teve um final feliz, não para nós, valentes esmeraldinos jogados a própria sorte na Argentina.

Vou ser sincero, só estou conseguindo escrever sobre isso agora pois vi o que aconteceu ontem ao Inter, disputando um título 10 vezes mais importante que a Sul Americana sofreu uma derrota 10 vezes pior. Imagino que aquele time deve estar sofrendo. Sou agradecido a eles por 2007.

Então, aquela dor e comum. Só perde quem está na disputa. Daí eu tiro que se tivessemos sido eleiminados pelo Palmeiras a dor seria menor, mas a alegria infinitamente menor.

Quantos esmeraldinos viveram uma vida sem ver o Goiás se agigantar em Avellaneda, perdendo a partida por 3 x 1, calando a torcida do rei das copas, o Goiás, naquele momento, era o melhor time do mundo!

A nossa torcida, que foi transportada em seis ônibus, umas 600 pessoas, fizeram mais barulho que 35 mil, um dia, um lugar, talvez ali, aqueles 600 representavam os antigos 33. Eu estava lá, poderie dizer ao meu filho, ao meu neto, a quem duvidar do que aconteceu, eu estava lá.

Vai ficar para a história que perdemos, mas nós e aqueles jogadores sabemos o motivo de termos perdido, a medalha de segundo colocado desta vez tem valor, ainda que um gosto amargo fique na garganta ao lembrar daqueles dias.

Contarei aqui o que foi passado lá. Até amanhã.


segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Juca

O Goiás é o Brasil na Copa Sul-Americana, menos para os gremistas, botafoguenses…

…além dos torcedores rivais do próprio estado de Goiás.

Sim, porque os vizinhos têm inveja e Grêmio e Botafogo estão de olho na mesma vaga da Libertadores que o Goiás.

Mas o Esmeraldino recebe o Independiente nesta noite para tentar salvar seu ano.

Cair para a Segundona e se classificar para a Libertadores na mesma temporada pode ser alentador, além de ser inédito.

Sim, porque nunca antes neste país um time ganhou vaga na Libertadores no mesmo ano em que caiu para a Série B, embora outros times da Segunda Divisão, como, por exemplo, recentemente, o Santo André e o Paulista, e, mais atrás, o Criciúma, tenham disputado o torneio continental.

Tomara que o Serra Dourada lote e que o Goiás consiga uma vitória expressiva para poder suportar a pressão em Avellaneda, no jogo de volta, especialidade, aliás, do time verde nesta Copa Sul-Americana.