segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Meus receios

É muito bom não ter medo. Seria tão bom se não os tivéssemos. Por vezes os temos por pouco coisa, outras ocasiões, não tememos nada.

Eu tenho alguns receios, já tive mais, mas com o tempo vamos amadurecendo e perdendo ou substituindo por outros sentimentos...

Não, não interessa o medo, interessa do que eu não tenho mais medo! EU NÃO TENHO MEDO DOS MEUS SENTIMENTOS! Eu perdi o medo de dizer que eu amo, sem medo da resposta, medo de gostar, medo de perder... medos que eu perdi.

Como é bom dizer o que você sente sem receio!

Um bjo!

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Karma

Sabe aquele dia leve, apesar de todo o trabalho, e você imagina que tudo começa a entrar nos lugares, as coisas se acalmarem... aí em 5 segundos tudo desmorona novamente... pois é, esse foi meu dia.

Karma

Sabe aquele dia leve, apesar de todo o trabalho, e você imagina que tudo começa a entrar nos lugares, as coisas se acalmarem... aí em 5 segundos tudo desmorona novamente... pois é, esse foi meu dia.

domingo, 8 de setembro de 2013

Coisas e pessoas

Com frequência eu prefiro coisas a pessoas. Apesar de parecer desumano e sem sentido esta afirmação, tenho certeza que após ler meus argumentos, poderá ao menos entender os meus motivos de algumas vezes preferir coisas a pessoas.

Como toda história triste (sim, é triste trocar pessoas por coisas) acho que esta situação começou em minha infância. Filho único, lidava a maior parte do tempo com adultos. Frios e distantes, estes adultos aos olhos de uma criança inocente, assemelhavam a robôs, objetos mesmos, e o que me faziam companhia eram coisas. Eram meus poucos brinquedos, que eu cuidava com muito zelo, meu travesseiro e coberta com quem conversava ou o lençol com um cachorrinho chamado Banzé que eu brincava antes de dormir.

Estas coisas eram substitutos das pessoas, e desde aquela época até hoje eu aprendi a cuidar muito bem das coisas. Além do sentimento de apego, nunca tinha dinheiro sobrando para comprar outras.... o carrinho que eu mais gostei deveria ter custado uns 5 reais....

Então, me desenvolvi neste universo, cercado por algumas coisas, mas carente de pessoas.

Ao chegar na adolescência e início da fase adulta a aceitação pelas pessoas passa a pesar massivamente, se na infância estar em casa assistindo desenho já era suficiente, agora a necessidade de interação pesava conscientemente. Assim, além de ter algumas coisas, era necessário conquistar pessoas. Amigos, grupos, amores, influências, era necessário adquirir pessoas e estas, as mais importantes, não tinham preço.

Chegamos no hoje, plena fase adulta, acredito que nos meus melhores anos, carreira, inteligência, disposição, amigos, família, oportunidades... não o mais perfeito, mas bem acima da média.

Só que para alguns objetivos não servem de nada. Explico e exemplifico.

Nestes últimos tempos eu estabeleci várias metas. Destas destaco duas, uma coisa e uma pessoa. A coisa era um objeto que atenderia minhas necessidades, não era o melhor, o mais novo ou o mais caro, mas aos meus olhos era perfeito. Assim, bastava trabalhar objetivamente, conquistar certa quantia em dinheiro e adquirir aquele objeto. Simples e felizmente eu consegui. Pode ter custado caro, mas tinha um preço, bastava pagar e ele seria meu. Ela não ligaria seu eu não fosse do jeito assim ou daquele outro, de qualquer modo eu o conquistava.

Com pessoas não funcionam assim. Para conquistar pessoas (pessoas que valem a pena) não basta ter, ser ou fazer, se elas não quiserem, nada feito. Você pode se esforçar, ser o melhor homem que pode, trabalhar incansavelmente, ter várias coisas, ganhar todo dinheiro possível e mesmo assim as pessoas vão te dizer não. Não vai ter, conquistar, manter, ficar, simplesmente pq aquela pessoa não quer, e não quer por qualquer motivo, ou até sem motivo nenhum.

Coisas têm preço, pessoas não.

Assim, com tantas desilusões, a gnt vai preferindo ter coisas, não pessoas. Machuca menos.

Desculpem o péssimo texto, eu não consegui escrever da forma que está na minha cabeça.