sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Travesseiro

Se existem postagens frequentes, provavelmente algo é permanente. Nesse caso eu diria ser a dor. Não uma dor de amor, pois este não dói. E a dor de ver as ilusões que construiu se desmanchando, isso dói...

Se o dia já não é dos melhores, a noite tende a ser bem mais cruel. Quase todos seus pensamentos estão ali no travesseiro te esperando. Ali onde estão os melhores sonhos é residência dos piores pesadelos também. E frágil, não há nada que se possa fazer a não ser sucumbir a estes.

O que eu sinto, provavelmente ninguém vai entender, mesmo que tente e que queiram. Engraçado é gostar de alguém, você é egoísta ao ponto de querer o outro só pra você é generoso ao ponto de dar o mundo inteiro a pessoa amada.

Se nada faz sentido, por que sentir tanto? Era só desligar, despreocupar, era para ser mais fácil.

E antes de terminar... não... melhor não dizer mais nada...

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Escrevo com o coração

Pouco me importa o que vão pensar, eu pretendo escrever com meu coração. Bem, só pensamos nele quando ele esta muito mal. Eu só lembro que tenho um quanto ele não está bem. Antes de continuar, um aviso: se vc lê meu blog e ver coisas tristes, não venha falar comigo sobre isso, eu provavelmente não quero falar.

Assim, do nada, você encontra uma estrada, um rumo, um sentido, de repente o nada parece ser tudo. Você sonha, você imagina, planeja, tenta ser o melhor homem possível para aquela mulher... é, e tudo parece em vão, tudo jogado fora, era como se nada tivesse feito, nada mudou... você chora... não é vergonha... vergonha seria se eu nunca gostasse de ninguém... eu estou sentindo... sentindo muito...

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Ironia

"Ironia é gostar da pessoa errada e querer que tudo dê certo." Tipo, isso é um tapa na cara de muita gente. Serve para tantas pessoas que acredito nem ter sido uma boa ideia colocar no facebook. Mas já foi, bola pra frente.
Eu gosto de sentimentos, gosto de pessoas, gosto de coisas e, mais que tudo, gosto de mim. Muitas vezes estas pessoas, sentimentos, coisas não se dão bem comigo. São mais frequentes que eu gostaria de admitir. Aí surgem os problemas.

Vamos supor que você gosta de uma outra pessoa. Ela tem muitos aspectos positivos, características que lhe fazem aproximar, querer iniciar um convívio, iniciar uma relação. Você quer isso pois a companhia desta lhe trás um estado de paz de espírito, de completude, de satisfação. São muito raros estes estados durante a vivência humana. Assim, encontrar alguém que lhe aproxime destes o fará certamente despertar para aqueles sentimentos que dominam a alma: amor, paixão...

Deste modo, neste hipotético exemplo, você está num estado de paixão. Uma vivência única. Tórrido, este sentimento vai te tirar a razão, a visão de mundo, a tranquilidade mental (irônico né) e se antes, você que se julgava senhor da razão, passará a agir por puro impulso, não terá discernimento mínimo para ver que nem tudo conspira a seu favor, que talvez aquela seja a pessoa errada, que talvez você seja a pessoa errada. Bem, é uma mistura de sentimento, uma avalanche que lhe sufoca e te faz trocar todo um mundo por uma única pessoa. Se você já se apaixonou alguma vez entende o que eu estou falando. Se nunca se apaixonou, não vai entender, palavras não são suficientes. Se você está apaixonado, você não entende de nada ;)

Pois então, este estado, paixão, quase sempre tem data de validade. Ainda bem pois a maioria morreria se vivesse assim. Acredito que a paixão não passe, ela é substituída, ou por amor, ou por mágoa, ou por ódio, ou por mais paixão (talvez aí seja algo que mereça tratamento) ou por nada (é pode acabar em nada).

Até este momento você ainda não sabe se aquela pessoa é a certa ou errada, ainda estando no estado da paixão não é possível praticar o discernimento, apesar de algumas pessoas já pretenderem te avisar da "burrice" que está fazendo. É, apesar da paixão dar super poderes ao seu coração, ele vai ficar frágil, pode ter certeza disso, sofrer ou não, é incerto.

Mas você não esta nem um pouco preocupado com isso, se ainda existe aquela paixão, tudo que passa na cabeça é encontrar aquela pessoa, estar perto dela, imaginar seus lábios unidos (que pensamento bom!), fazer planos que possivelmente não vão se realizar... ou seja imaginar uma vida que ainda não existe.

Apesar dos percalços, o estado da paixão é aquele que, apesar de todo o sofrimento inerente, você menos vai sofrer. O paradoxo está no seguinte, se for uma paixão correspondida, ela vai desaguar em sentimentos bons, amor romance, carinhos e blá blá blá... se não for correspondida, seu coração, que tinha super poderes e achava que poderia mudar completamente a realidade vai despedaçar... e ele vai, vai ser profundo e doloroso, mas será de uma vez, e aí pode surgir mágoa, ódio, esperança... nada... sei lá... (na verdade eu sei, mas doí pensar sobre).

Voltando ao que interessa, suponhamos que sua paixão seja correspondida! parafraseando aquelas propagandas, seus problemas NÃO acabaram! Na verdade só agora será possível claramente enxergar um relacionamento. É que naquele estado letárgico da paixão não importam as consequências... Agora já é possível ver que aquela pessoa não é tão linda como nos seus pensamentos, mas não tem problema, você gosta dela mesmo assim.

Começam a pipocar os comentários de conhecidos, amigos, familiares, desconhecidos, brotam pessoas de todos os lugares para falarem qualquer coisa sobre o relacionamento... sim, agora sim é um verdadeiro relacionamento e não, estes comentários não vão fazer a sua cabeça, o gostar é tão intenso que poucas coisas poderiam mudar.

Mas é necessário falar disso Alisson? Algum desavisado poderia estar se perguntando. Eu digo que é aqui que eu gostaria de chegar desde que comecei a escrever este post.

Meu intento e escrever sobre algo que, ao certo, não escreverei.

Seu relacionamento poderá sucumbir aqui. Quantas pessoas falam namorei 4 meses, namorei 3 meses, ficamos um tempo e não deu certo.... pois é este é o momento da transição da paixão para o amor! Que difícil isso viu?

(talvez em um futuro eu continue)

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Público e privado

Pode ser contraditório, mas era verdade para mim. Eu escrevia neste blog, publicava para o mundo coisas que eu não tinha coragem de admitir nem para alguns amigos. Aí fico sabendo que este espaço está sendo visitado por visitas ilustres. Resolvi escrever para ela.

Primeiro que eu já queria escrever algo antes, bem profundo e poético, cheio de metáforas que poucos entenderiam, você entenderia. Este post ainda irei escrever, ainda não estou preparado para isso.

Bem, como são complicadas as relações humanas, pessoas não são iguais, gostos não são os mesmos, vontades diferentes... ainda tem um monte de gente que acha que deve interferir em qualquer relacionamento alheio, problemas familiares, financeiros, fantasmas do passado, coisas mal resolvidas... hum, é tanta dificuldade que assumir que ama tem se tornado desencorajador.

Um dia eu tomei uma decisão, ou eu lutava pelo meu relacionamento ou desistia dele. Lutei. Luto ainda?

É estranho pensar assim, mas para mim começou a fazer todo sentido a frase: "Enfrentaria o mundo com uma mão se você estivesse pegada na outra." E assim foi. E olha, que problemas não faltaram. Parece que fomos testados até o limite, aquele limite que dizíamos que nunca iria chegar ou aceitar. Era castigo. Tínhamos que engolir seco, aguentar o tranco e seguir em frente.

Mas um dia algo mudou. Talvez por cansaço, ou quem sabe a desesperança em um futuro que fosse melhor. Não era falta de brilho nos olhos ou de um coração. Tenho certeza que o tenho, ele tá aqui em pedacinhos.

Pois é, apesar de tantos pesares, tantos términos, tantas noites que brigavamos, no outro dia tudo estava tão bem. Era pq sabia que ela estava lá, me esperando, e ela sabia que eu estava aqui, por ela.

Mas mudou, e eu achei que fosse morrer. Depois eu preferia morrer que viver assim. Não, nada acontecia. Eu passava as noites em claro olhando para o teto e esperando ele cair na minha cabeça e me tirar desta agonia.

Vivi. Sobrevivi. Chorei a cada vez que alguém perguntou de vc. Não, eu não tinha nem forças para falar.

Mas com tudo que não mata, fortalece, eu estou aqui. Não que eu esteja bem, nem acho que ficarei. Mas ao menos eu já consigo segurar as lágrimas. Minha cabeça consegue pensar outras coisas. Consigo falar de outros assuntos. Preste atenção, não é de outras pessoas.

Bem, meus dedos doem, e se eu continuar vou escrever coisas que eu não quero. Eu ainda não sei o que será de mim. Acho que nem vc.

Um conselho, faça e passe em um concurso. Tem do inss em andamento. Faça todos que puder.

E eu? Bem, eu estou levantando todos os dias pela manhã e sendo o melhor homem que posso.

Fique com Deus!

[~]

sábado, 10 de agosto de 2013

Quanto tempo dura um mês?

A bem da verdade, não é exatamente um mês. Nem sei bem quanto tempo, mas sei exatamente o dia que começou. Começou no primeiro dia do mês do meu nascimento.

Cada dia após este dia teve uma duração. Alguns, leves como plumas ao vento, foram breves. Outros, tão bons que cheiravam a felicidades, foram eternizados. Existiram aqueles pesados, que se o mundo acabasse, não iria reclamar. Foram muitos dias...

É certo que se alguns dos meus amigos lessem este blog saberiam dos motivos que falo tudo isso. Ainda bem que não lêem.

Apesar de tantos revezes no trabalho, na família, no convívio social, só uma coisa importava nestes dias... Importava? Importa! É importante! Eu me importo!

Aqui que queria chegar, será que ainda me sinto assim? A paixão deixa o homem cego, bobo, ele perde sua dignidade, se arrasta, se humilha, passa a acreditar que tudo que for impossível dará certo, passa a ver tudo como motivo para falar, citar, pensar, planejar aquela idealizada... exatamente idealizada, afinal ela não tem defeitos pra vc, se alguém os diz, c os transforma em qualidades, diz que prefere assim...

E quando vc passa a perceber isso? Acabou? Vai acabar? O que está acontecendo?

Talvez a distância, a impossibilidade de encontrar, o medo, uma fase desta fase... mais uma desculpa para essa paixão...

Eu não sei o que sinto!